
Ter a companhia de um pet em casa é uma experiência maravilhosa. Eles nos proporcionam alegria, carinho e conforto. No entanto, criar um animal de estimação, seja um cão ou até mesmo uma jiboia, traz responsabilidades importantes, entre elas cuidar da saúde do pet que nos faz tão bem.
Uma das doenças que merece atenção especial é a esporotricose, considerada uma das mais relevantes entre os felinos. Essa doença é causada por um fungo que pode gerar diversos problemas de saúde tanto para os animais quanto para os humanos, já que se trata de uma zoonose. Para quem não sabe, zoonoses são doenças infecciosas que podem ser transmitidas entre animais e pessoas. Isso significa que a esporotricose em gatos também pode ser transmitida para humanos de maneira relativamente fácil.
Portanto, se você tem um gato em casa, é fundamental entender o que é a esporotricose felina, como ocorre sua transmissão, quais são as causas, os sintomas, as formas de tratamento e, acima de tudo, como preveni-la.
Características

A esporotricose é uma micose que afeta principalmente os felinos e representa uma forma grave e significativa de infecção causada por fungos do gênero Sporothrix, especialmente Sporothrix brasiliensis. Essa doença é de grande relevância porque os gatos não apenas desenvolvem sintomas severos, mas também atuam como um importante vetor de transmissão para outros animais e seres humanos.
A doença provoca feridas que podem progredir por diversas camadas do corpo. Isso significa que uma lesão inicial na epiderme (primeira camada da pele) pode avançar até atingir os ossos, dependendo da gravidade.
Existem basicamente três formas de esporotricose em gatos, cuja gravidade varia de acordo com cada estágio:
Cutânea:
É a forma inicial e menos grave da doença, embora ainda represente um risco significativo. Caracteriza-se pelo surgimento de nódulos avermelhados e feridas, que podem ser profundas e de difícil cicatrização devido à ação dos fungos no organismo. Essa forma afeta a pele e as mucosas, aparecendo, geralmente, na cabeça, região lombar e nos membros do animal.
Linfocutânea:
É uma evolução da forma cutânea, na qual o fungo invade camadas mais profundas da pele. Essa etapa é marcada por úlceras na pele e pelo comprometimento do sistema linfático, agravando o quadro clínico.
Cutânea disseminada:
Representa a forma mais grave da doença. Nesse estágio, a infecção se espalha por todo o organismo do animal, agravando as úlceras e podendo atingir até os ossos. A recuperação nesse estado se torna muito mais difícil.
Como os animais são parasitados
Os gatos contraem o fungo principalmente quando o fungo entra no corpo por meio de pequenos cortes ou feridas na pele, geralmente ao manipular plantas, terra ou materiais orgânicos. Também pode ser transmitida por arranhões ou mordidas de animais, especialmente gatos infectados. Após a infecção, os gatos desenvolvem lesões na pele que podem conter uma alta carga fúngica, facilitando a transmissão.
Qual os males que podem causar aos animais.
Sintomas em gatos
Os sintomas da esporotricose em felinos incluem: Feridas ulceradas, não cicatrizantes, geralmente localizadas no rosto, orelhas, patas ou cauda. As lesões podem ser únicas ou múltiplas, com bordas elevadas e crostas. Perda de peso, febre, apatia e falta de apetite. Lesões se espalham para outras partes do corpo e podem ocorrer infecções secundárias devido ao estado debilitado do animal.
Perigosas também para os humanos

Transmissão para humanos
A esporotricose felina é zoonótica, ou seja, pode ser transmitida para humanos:
- O contato com as lesões do gato, saliva ou arranhões é a principal forma de transmissão.
- A infecção em humanos tende a ocorrer principalmente em pessoas que manipulam os animais infectados sem proteção adequada.
Os sintomas da esporotricose em humanos variam de acordo com a forma clínica da doença, que depende do local e da extensão da infecção. Geralmente, os sintomas surgem após a entrada do fungo Sporothrix no corpo por meio de feridas ou arranhões na pele. Confira os principais tipos e sintomas:
Diagnóstico em felinos

O diagnóstico é feito por:
- Histórico clínico e exame físico: A presença de lesões típicas é indicativa.
- Exames laboratoriais:
- Cultura do fungo a partir de amostras das lesões.
- Citologia (exame microscópico) para observar as estruturas fúngicas.
- Exames histopatológicos para confirmar o diagnóstico.
Tratamento em gatos
Antifúngicos orais:
- O tratamento de escolha é o itraconazol, administrado diariamente.
- Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de iodeto de potássio (com supervisão rigorosa devido aos efeitos colaterais).
Cuidados com as lesões:
- Higiene das feridas com soluções antissépticas.
- Evitar manipulação direta das lesões para prevenir transmissão.
Isolamento e controle:
- Gatos infectados devem ser isolados para evitar a transmissão.
- Limpeza rigorosa do ambiente é essencial.
Prevenção
- Use luvas ao lidar com plantas, terra ou animais suspeitos de infecção.
- Evite contato direto com lesões em animais infectados.
- Em casos de gatos, procure tratamento veterinário rapidamente para controlar a doença.
Considerações
Se você suspeitar de esporotricose, é fundamental buscar orientação médica ou veterinária imediatamente. Os pets não são apenas animais; eles são membros da família. Como parte da nossa vida, esses companheiros de quatro patas merecem todo o cuidado, atenção e carinho que seus tutores podem oferecer.
Muito obrigada por estas informações
Tenho três gatos castrados, vacinados e vermifugados com frequência, que são os donos da minha casa e muito bom ter cuidados redobrados
Fico agradecido por esse post trazer infromção que ajude, principalmente aqueles que apreciam pets e o meio ambiente de forma geral. Obrigado e espero que continue vsitando o blog.